Sites Grátis no Comunidades.net Criar um Site Grátis Fantástico

"PARA A LAURA - Histórias de uma Gata"





Cap. 2: As Manas

Capítulo 2: As Manas

 Estávamos em Agosto, dia 01, de 1993, ano chinês do Galo e a nossa dona tinha ido, como habitualmente, para Montargil, uma terriola com uma barragem espectacular que faz precisamente a transição entre o Alentejo e o Ribatejo. Vila esta que durante sete anos fez as delícias da nossa dona. E no silêncio da abençoada terra eis que a dona ouviu um som que lhe era muito particularmente agradável e familiar mas, ao mesmo tempo, sinónimo de grandes sarilhos. E porquê, perguntas tu? Porque nessa altura a nossa dona possuía dois gatos: O Francisco e o Leslie, dois machos, seus companheiros incansáveis que viriam a viver felizes e contentes, até à bonita idade dos 20 anos, tendo assim, acompanhado grande parte da sua adolescência. Para além disso, era frequente, a dona encontrar gatinhos abandonados no Alentejo e de todas, essas vezes, era sempre uma grande dor de cabeça para lhes conseguir arranjar um bom lar. Verdade, seja dita, o Alentejo, era só um dos locais porque a bem dizer a nossa dona começou logo, aos dez anos de idade, em Vilamoura, no Algarve, onde residia, na altura, a encontrar gatos abandonados e desde aí, - altura em que se rendeu de vez por nós felinos conquistada por uma linda gata preta e branca, do signo de escorpião e de nome Safira - nunca mais parou, até hoje. Astrologicamente falando o signo de escorpião é o signo diametralmente oposto ao Touro, signo da minha dona, ou seja, a casa das ligações daí a forte relação que logo se viria a estabelecer entre as duas. Mas continuando e para melhor compreenderes, nessa época, o companheiro da nossa dona não pensava, digamos que... da mesma maneira que ela em relação aos animais. - Miau, miau, foi o que ela ouviu!... E lá foi ela, atrás do tal miau, miau até que – entretanto já se tinha afastado da povoação – e em pleno campo, no meio de uma moita surge uma cabecita cinzenta, com uns olhos azuis da cor do céu, ainda de leite, que até hoje, a nossa dona diz nunca mais ter esquecido.

Nina


Era a mana Nina, mais conhecida pela Cinzinha ou, como hoje em dia, carinhosamente a tratam de Cinzi. A dona pegou-lhe imediatamente ao colo e deslocava-se agora, de novo, para a vila, muito contente pensando no entanto, em como iria resolver a situação ao deparar-se com o companheiro quando se apercebeu que continuava o miau, miau, vindo agora, de uma outra direcção. Um pouco contrafeita com a ideia de haver mais uma foi no entanto verificar nos arbustos e, noutra moita, lá estava outra cabecita, esta, toda às cores era a mana Fôfa.

Foufa
Na realidade, e isto já eu própria ouvi da boca da nossa dona, parece que de início por várias razões a dona apaixonou-se terrivelmente pela Cinzinha, mas com o passar do tempo, e ela mesma o consente, a Fôfa, foi-a conquistando aos poucos. Mas as histórias destas duas gatas davam para eu te ficar aqui a escrever durante todo o dia e já me vão doendo as patinhas. Resumindo, digo-te só que a chegada destas duas gatinhas em tudo vieram modificar a vida da nossa dona, do Francisco e do Leslie. Mas deixa-me revelar-te alguns pormenores: Como te dizia, por essas alturas, a nossa dona passava todos os fins-de-semana e as férias, em Montargil, onde costumava passar o dia nas belas praias da Barragem aproveitando assim para nadar, andar de barco e fazer sky aquático. Também as nossas queridas amigas eram apreciadoras de tais passeios e assim passaram as suas infâncias a passear para o Alentejo, e mais ainda, a andar de barco para cima e para baixo na belíssima Barragem de Montargil. Ski é que não consta que tivessem feito. Eram, ainda, muito pequenas para aprender. Era muito engraçado, porque quando se cruzavam com outros barcos de pessoas amigas, por vezes alguém de lá de dentro do barco perguntava: - E as gatinhas? - E a nossa dona apontando para a mala onde elas viajavam respondia: – Estão bem! A dona transportava-as numa mala muito pequena, de tecido - que lhes permitia respirar lá dentro - com trapos para elas se sentirem aconchegadas pois apesar, de ser Verão, elas eram bebés, de cerca de quinze dias, e segundo a dona, os gatinhos gostam de calor e dentro do barco podia fazer fresco de mais para elas. Ainda, hoje, a dona guarda essa mala preta e lilás que serviu de berço às suas gatinhas. Durante a travessia de barco as gatinhas viajavam com a mala fechada, para em caso de emergência estarem protegidas e por outro lado levavam por baixo delas uma placa de esferovite, também para no caso de algum acidente poderem flutuar. Não havia coletes salva vidas para gatos pelo menos que a dona tivesse tido conhecimento. Quando chegavam às praias, e durante todo o dia que ali passavam, as gatitas aproveitavam para comer, brincar e dormir, estando sempre a dona com mil olhos aos gaviões que voavam por perto. Segundo dizia, elas eram muito pequeninas e por isso presas fáceis de possíveis predadores. Eram alimentadas a biberão, de duas, em duas horas e ajudadas através de massagens para que as suas barrigas tão pequeninas trabalhassem bem pois sem a ajuda da mãe gata os bebés tem dificuldade em que os intestinos trabalhem já que é esse o trabalho de suas mães que ao lhes lamberem as barriguitas estimulam o bom funcionamento dos intestinos. Escusado será dizer, que durante essa época a nossa dona nunca mais saiu de ao pé das suas meninas, nem ski mais ela fazia, pois todo o tempo que tinha era pouco para dedicar às suas preciosidades. Era assim, que ela lhes chamava. Ainda hoje, a dona costuma dizer, que as obras de arte que tem em casa são as suas gatas, pois tudo o resto, não se compara a seres vivos, que ainda por cima, neste caso, têm a particularidade de ser tão belos e perfeitos. Mas a vida não é fácil e como bem já te deves ter apercebido a dona estava com problemas em poder ficar com mais aquelas duas gatinhas e posto isso, resolveu dá-las para adopção para bem da sua vida conjugal. E assim o fez. A pessoa que apareceu para ficar com as gatinhas foi uma senhora que só quis uma, e logo escolheu a Fôfa. Mas, depois de pensar melhor e com a insistência da dona que não queria separar as manas (segundo a astrologia os Caranguejos são muito agarrados aos laços familiares e as gatinhas são desse signo embora, já com grande influencia também, do signo seguinte de Leão que lhes confere a capacidade de liderança que desde tão tenra idade demonstraram) acabou por ficar com as duas. E assim foi que a dona se separou das suas queridas gatas. Mas não por muito tempo. É que as manas já estavam entretanto naquela fase em que não paravam um minuto só que fosse. Quando visitaram, pela primeira vez, a casa da tal senhora, estavam um pouco tímidas e estranhas e como tal, comportaram-se muito bem, mas ao fim de uma semana de lá viverem e de perderem a timidez natural. Nossa! Quantas judiarias não fizeram à pobre criatura. Ao fim de duas ou três semanas de lá estarem, a nossa dona recebeu um telefonema da senhora a pedir-lhe por tudo para as ir buscar porque ela, já não aguentava mais. Claro está que a nossa dona que entretanto, já tinha voltado de armas e bagagens para a sua casa de solteira, no Monte Estoril, acompanhada dos seus dois fiéis companheiros, ou seja o Francisco e o Leslie, nem um minuto hesitou e lá foi a correr buscar as suas duas ricas gatas que entretanto já tinham viajado até Vila do Conde, onde acompanhadas da sua nova dona se tinham metido com um grande cão e apanhado uma carga de pulgas. Ao que por sua vez, a referida senhora para se ver livre das pulgas lhes tinha aplicado com um spray insecticida que lhes tinha causado uma grande diarreia, às duas. Quem não apreciou muito este regresso foi o Francisco e o Leslie que consideravam a ideia de voltar a ter a sua dona só para eles e tiveram que a dividir novamente com aquelas duas pirralhas. E assim as manas, a nossa dona e os dois machos começaram uma nova etapa das suas vidas. Para a dona e para as manas acabaram-se as viagens. Para os dois machos que já tinham na altura, cerca de dezasseis anos, e queriam era paz e sossego começou uma grande dor de cabeça por terem de aturar aquelas duas desmioladas. Mais ou menos o que as manas passam agora comigo, estás a entender? A Cinzinha foi criada quase como uma filha humana com todos os carinhos e cuidados mas com o passar do tempo foi-se tornando-se um pouco mimada e ciumenta em contrapartida a Fôfa que na verdade era uma linda gata tartaruga, foi-se revelando de um óptimo carácter e forte personalidade. O que acabou por conquistar de vez o coração da nossa dona e hoje, como já te disse ser a sua cara-metade. Não interpretes mal, Laura. Cara-metade, porque dorme precisamente em cima da cabeça da nossa dona ou ligeiramente ao lado. Parece que enquanto a dona se dedicava de corpo e alma à Cinzinha e esta em resposta se tornava caprichosa e com mau feitio a Fôfa, por sua vez, simplesmente queria estar sempre o mais perto possível da dona. Fazendo o que fosse necessário para tal e não se importando nada com quem mais lá estivesse. Se a dona dava atenção aos outros, isso em nada a incomodava, desde que também ela tivesse o seu quinhão de carinho e atenção. Tudo isto ia aumentando um carisma à Fôfa que quem a conhece entende bem. E hoje, onde está a dona está a Fôfa e onde está a Fôfa está a dona. Mas eu não resisto e vou só contar-te mais uns episódios destas duas gatas: A Fôfa de tão precoce que era, logo aos cinco meses de idade começou a demonstrar os seus dotes artísticos para grandes cantorias. Era só apanhar um bocadinho da janela aberta para colocar o seu focinho de fora e cantar alto e a bom som para que qualquer gato da vizinhança pudesse ouvir que tão prezadas donzelas se encontravam em idade casadoira. Claro está, que, a nossa dona, não pensou duas vezes e logo, aos seis meses de idade, foram as duas, levadas para esterilizar. Mas ainda assim aquelas duas continuaram a surpreender a nossa dona. Acabadas de esterilizar, por mais que uma vez conseguiram fugir por entre as redes de protecção e escapulir-se para cima do telhado, onde se passeavam alegremente de chapéus na cabeça pois ainda não tinham passado os dez dias seguintes à operação em que têm que manter os funis na cabeça para não mexerem nos pontos. Ficando a nossa dona aflita sem saber o que fazer para as conseguir atrair para dentro de casa, uma vez que ela não tinha acesso fácil ao telhado. Também, certa vez, isso já com cerca de dois anos, fugiram as duas de casa uma noite, sim, porque aonde ia uma, a outra também tinha que ir. E dessa vez foi muito mais complicado porque a estrada era muito movimentada e a dona ficou em pânico ao ver as suas duas meninas a passearem-se estrada a cima rua abaixo como se nada de estranho se passasse. A dona tentou acalmar-se e chamá-las de modo normal. Mas quando estava quase a apanhar uma, fugia a outra para debaixo de um carro que ali se encontrava estacionado. A dona começou a aperceber-se, então, de que estava a acontecer uma situação, comum nos gatos a que se dá o nome de “perda de controlo”, situação essa, que pode ocorrer quando, de repente, se encontram fora do seu habitat o que provoca que não reajam normalmente aos chamados habituais dos donos. Visto que tudo à volta delas era novo e as dimensões bastante diferentes, pois tinham agora toda a Avenida de São Pedro, no Monte Estoril, por conta delas só restava à nossa dona transformar aquela novidade em algo de completamente usual. E para tal, pensou em lidar com a situação como se em casa estivessem. Pensado isso, só restava passar à acção. E nessa prossecução, deitou-se no meio do chão, em plena avenida e começou a falar com as suas duas gatas como se estivessem todas em casa, alegremente, a brincar, no chão da sala. Começou por apanhar um pauzinho que lhes deu para as distrair, conversou com elas um pouco, e em três instantes, estavam as duas bem seguras a subir as escadas ao colo da dona. Para a dona a Fôfa é a sua galinha dos ovos de ouro. Não que ela ponha ovos evidentemente. Quer dizer por um lado até que põe, eu explico-te. È que quando os gatos vivem em colónia existe uma grande probabilidade de o chefe fazer “cocós” fora do penico, porque é o chefe. Sabias disto Laura? Eu se alguma vez vier a ser chefe não me parece que o venha a fazer. Acho uma nojeira. Mas a Fôfa sempre foi muito senhora dos seus direitos e parece que desde muito pequena, desde que descobriu que os chefes tinham esse poder, logo quis usufruir dele. Mas o motivo da dona lhe chamar isso, prende-se também ao facto de para além de ela ser “galinha” no signo oriental, conforme te referi no início, a cor predominante dela, amarelo ferrugem, lembrar também uma linda galinhota. A Cinzinha com a idade está um pouco menos irritadiça mas ainda com um feitio um pouco complicado. No entanto, quando está de bom humor é uma doçura a brincar com a dona. Chega a ser enternecedor contemplá-las às duas. Também, com algumas visitas da casa, por vezes, tornar-se um pouco “cola” se considerar que lhe estão a dar a atenção devida chegando mesmo, nesses momentos, a conseguir conquistar o coração de todos com tal comportamento. Sendo a mais franzina, das duas irmãs, é assombrosa a capacidade que tem de num instante conseguir passar de frágil e dócil a perniciosa e mal disposta capaz de atacar qualquer um se a dona a proíbe de fazer algo que lhe apeteça. Por vezes, se as coisas não lhe correm de feição, não hesita em atacar quem se lhe atravesse à frente, chegando mesmo a atirar-se às canelas da dona. Foi por atitudes dessas, ainda em jovem, que a dona considerou não lhe prestar tanta atenção. Quem a conhece bem, já não liga. Mas, tal como a dona costuma dizer, não é uma gata de confiança. È preciso ter um certo cuidado. E eu que o diga! Enfim ...feitios! Também, por isso mesmo é que existe a astrologia para que nos possamos conhecer melhor, a nós próprios, e a cada indivíduo ao nosso redor agindo e educando da melhor forma possível de acordo com o signo de cada um.

 Hoje, quase com doze anos as manas continuam sempre juntas, para o que der e vier. E se uma delas tem um problema, logo a outra, arranja também qualquer coisa do género para se queixar. Na realidade, de momento estamos todas um pouco apreensivas com a saúde das duas. Eu explico-te: Há coisa de três anos, a Cinzinha, apareceu-lhe um alto nas costas que os veterinários aconselharam, na altura, a não retirar por ser de pequena dimensão e não lhe incomodar. Nos gatos, por vezes, mexer acaba por ser pior. Mais complicado, ainda, quando se trata de uma gata com o feitio atrás descrito. Pode-se mesmo dizer que qualquer visita ao veterinário com as manas, resultava traumático para todos os intervenientes. Também, a dona se foi apercebendo que ela deveria ter qualquer problema a nível de estômago pois apesar de já ter tentado todas as rações aconselháveis a estômagos sensíveis a Cinzinha, vomitava frequentemente e não era pela formação de bolas de pelo porque quanto a isso estava protegida pelos tais produtos que conforme já te referi habitualmente costumamos tomar. Aconteceu que, com o passar do tempo, o alto foi crescendo tornando-se num quisto de aspecto muito pouco agradável e a dona, foi então, aconselhada a recorrer à cirurgia. Assim, a Nina foi anestesiada, foram-lhe feitos exames e operada. Correu tudo bem e estávamos esperançadas do melhor até que chegou o resultado da análise. Fibrosarcoma. Cancro, muito comum nos gatos e extremamente perigoso e agressivo. 70% de hipóteses de reincidência. Hipóteses de cura não há e a quimioterapia não é aconselhável na medida em que deixa muito a desejar quanto à qualidade de vida que proporciona ao animal. Quanto aos problemas de estômago foi-lhe detectada uma gastrite crónica, também, muito comum nos gatos para a qual está a fazer um tratamento à base de injecções que a está a deixar muito mais aliviada e sem vómitos. Mas como um mal nunca vem só, e conforme atrás referido, com a mania que as manas têm em serem afins em quase tudo para maior angústia a dona tinha-se apercebido que a Fôfa, tinha, também ela, um altinho debaixo da patinha esquerda, que a senhora doutora veterinária, depois de observar, achou tratar-se de uma gordorinha inofensiva que se retiraria através de uma simples operação. Ora, depois de obtido o resultado da análise da Cinzinha e sendo elas irmãs já se coloca a questão de quanto inofensiva será a dita gordorinha. Pior, ainda, visto estar localizada numa parte do corpo muito mais sensível, cheia de vasos sanguíneos e gânglios. Posto, isto a dona foi aconselhada a não a operar por agora, visto ela não apresentar queixas. Esperar, e ver o que acontece. Tanto para uma como para a outra e se acontecer o pior operar e ou voltar a operar, ou pior ainda se a qualidade de vida já não for boa, ser a responsável pelo fim. Infelizmente estas doenças não nos permitem esperar um final normal. Tendo em conta que para a dona, final normal entende-se por morrer de velhice, em paz, no sossego do seu lar, rodeado dos carinhos dos seus donos tal como aconteceu com o Francisco e o Leslie que partiram porque havia chegado a sua hora, qualquer outra forma - e já esta acarretando sempre todo aquele sofrimento e sentimento de vazio que só quem perdeu verdadeiros amigos, de tantos anos, compreende – é deplorável. Torna a espera muito dolorosa e com a sensação de completa impotência. A dona ficou desolada. Durante dias, correu veterinários, açambarcou informação e dependuro-se na Internet em busca de uma luz ao fundo do ecrã. Cientificamente, as esperanças não são boas. Mas, a nossa dona não é mulher de ficar à espera e a nossa salvadora lembrou-lhe de uma coisa que ela logo questionou com um amigo e com mais umas quantas buscas pela Internet, pelo sim, e pelo não, está a por em prática. E do que se trata, perguntas tu? Nada mais, nada menos, do que argila! Um produto natural fonte de incalculáveis puderes com a capacidade de eliminar do organismo o que é doente, revitalizando os tecidos enfermos tornando-os sadios. Poder-se-á dizer que a argila actua inteligentemente sobre o organismo protegendo-o de ataques de micróbios e bactérias agindo também como reconstituinte em geral. Parece que usada a nível interno a argila se desloca para os sítios enfermos para depois expelir o que não está bem. Por isso mesmo, Laura querida, solidariamente com a Cinzi e com a Fôfa, cá em casa, estamos todos a fazer tratamentos à base de argila, ou seja, bebemos todos água argilosa, até a dona. Nem o cão escapou. Primeiro, põe-se a argila ao sol para captar as energias e activar as suas propriedades curativas que são muitas. Depois, com uma colher de pau a dona coloca um pouco do produto, mais ou menos o equivalente a uma colher de café nos nossos bebedouros que convém serem de barro sem lhe tocar com nada que seja de metal, a bem dizer, o contacto com a argila só se deve fazer através de objectos de barro, cerâmica, vidro ou inóx. Se for pelo bem das manas vale a pena. E digo-te eu, Laura, minha irmã que a água até que fica bem mais saborosa. Poderá, não as salvar do problema em questão, mas mal não faz. Por isso vale sempre a pena tentar.